27/06
2016
O meio ambiente precisa do teu amor,
Da tua sensibilidade e recriação.
Nele, a vida permanece se reinventando,
Construindo percepções aguçadas,
Lastros com a expansão do tempo
Sobre nossas células e átomos.
Precisamos ouvir os xexéus e tetéus,
Vivenciarmos as pluralidades
Dos jacarandás e oiticicas,
Perpetuarmos nos segundos os fundos
Silêncios das corujas-mãe-da-lua,
A humildade dos tizius, das andorinhas.
A vida apressada de nossa época
Tira o homem de si, o fere muito,
O isola, o deteriora, o cerca de culpas,
O pune sistematicamente, o enxerga só,
Menino correndo de encontro a rupturas
E desencontros, medos e afobações.
O meio ambiente nos pede calma,
Uma ternura diante dos muçambês
Que nos una ao voo dos quiri-quiris,
Verdade alicerçando o olhar das emas
De encontro à imensidão das chapadas,
Essência nos transformando em nós mesmos.
Autor: Aroldo Ferreira Leão (Petrolina-PE)
Foto: Jean Barcik
São 12 anos de monitoramento. O monitoramento de fauna de longa duração consecutivo realizado na Caatinga Sensu Stricto.
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