O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho e o reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Julianeli Tolentino de Lima, participaram da solenidade de inauguração do Museu de Fauna da Caatinga do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna). O evento, realizado na última sexta-feira (29) no campus Ciências Agrárias, também contou com a presença de diversas autoridades, como o secretário de infraestrutura hídrica do Ministério da Integração, Francisco José Teixeira, o vice-reitor da Univasf, Telio Nobre Leite, a coordenadora de programas ambientais do Ministério da Integração, Elianeiva de Queiroz, a superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Pernambuco, Ana Paula Pontes, o deputado federal Fernando Filho, o diretor presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente, Geraldo Francisco da Silva Junior, além dos coordenadores do Cemafauna, Patrícia Nicola e Luiz Cesar Machado.
O ministro Fernando Bezerra destacou que o museu é consequência de um processo de licenciamento ambiental que prevê não apenas a construção de uma obra transformadora do ponto de vista social e econômico (se referindo ao Projeto de Integração do rio São Francisco), mas também a conservação do valor da sustentabilidade e o respeito à preservação da natureza. “Além da obra, nós temos uma série de ações no contexto regional. No total, são 38 planos básicos ambientais e um investimento de quase 1 bilhão de reais, por isso, nós vamos convocar a Univasf para outros desafios, tantos quantos forem necessários”, completou.
O reitor Julianeli considera o novo espaço importante para o desenvolvimento da região, “a Univasf está investindo em ações, como o trabalho do Cemafauna, permitindo a educação ambiental de qualidade, tanto em nível de graduação como de pós-graduação.
Museu
Com uma área de 815m, o Museu de Fauna da Caatinga abriga coleções científicas de animais resgatados de áreas provenientes do Projeto de Integração do São Francisco, como aves, insetos e répteis. Os visitantes poderão ver de perto animais silvestres da caatinga. Entre as espécies expostas estão o gato mourisco, o cachorro do mato, uma jibóia e peixes.
O espaço dispõe ainda de salas técnicas, laboratório, centro de visitantes, loja e auditório com capacidade para 100 pessoas. O programa de conservação de fauna desenvolvido no Cemafauna também possui um Núcleo de Ecologia Molecular voltado para o estudo da genética dos animais, que possibilita a análise de DNA das espécies monitoradas e mitigação dos impactos da obra.
De acordo um o coordenador do Cemafauna, professor Luiz Cezar, o museu vai proporcionar à sociedade e à comunidade do semiárido brasileiro o acesso a seus bens patrimoniais naturais e culturais. “As ações do museu privilegiarão a permanente apropriação e domínio do conhecimento sobre a preservação e o respeito da natureza. A novidade desse museu está em unir a tradição com a inovação”, concluiu.
A visitação ao Museu de Fauna de Caatinga é aberta ao público, com entrada gratuita e o funcionamento de terça a sexta-feira, das 14h às 18h.
Texto: Fabíola Moura
Fotos: Karine Nascimento
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