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Leonardo Barreto Campos

Universidade Federal do Vale do São Francisco

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Estudantes Brasileiros criam pulseira com RFID para identificar recém-nascidos

Fonte: http://wnews.uol.com.br/site/noticias/materia.php?id_secao=4&id_conteudo=9030

01/10/2007 -  São Paulo, 01 de outubro de 2007 - Estudantes brasileiros criaram uma pulseira com etiquetas RFID (Radio Frequency Identification) para identificar recém-nascidos. A tecnologia, desenvolvida na incubadora da Inatel (Instituto Nacional de Telecominicações), já está sendo comercializada pela micro empresa NibTec de Satan Rita do Sapucaí, interior de Minas Gerais. “O dispositivo visa evitar o roubo de criança em maternidade e também a troca de bebês”, conta Bruno Mecchi, um dos desenvolvedores do projeto. 

Mecchi explica que as etiquetas de identificação por rádio freqüência podem cobrir toda a área do hospital. “O bebê só pode ser retirado da maternidade com depois de identificado pelos responsáveis, que terão um cartão com o mesmo código da pulseira”. O sistema já está em funcionamento na Santa Casa na cidade de Ouro Fino, conta o engenheiro de 23 anos que desenvolveu o produto com o apoio da incubadora de novas empresas. O preço varia de acordo com o tipo de leitor RFID e a área de cobertura. “Temos leitores de R$ 170 a R$ 4 mil”, especifica.

Radio Frequency Identification

RFID é a sigla para Radio Frequency Identification, ou Identificação por Radiofreqüência. Trata-se de uma tecnologia em ascensão que foi desenvolvida pelo MIT (Massachussetts Institute of Technology), nos EUA, e que utiliza ondas eletromagnéticas para acessar dados armazenados em um microchip. A solução é descendente da tecnologia dos transponders que foram utilizados pelos ingleses na 2ª Guerra Mundial.

Roberto Matsubayashi, gerente de soluções da GS1 Brasil – que discute a padronização da tecnologia em todo o mundo – explica as diferenças entre o RFID e o código de barras. “O código de barras define uma unidade de estoque. Por exemplo, para todas as latas de 300g de massa de tomate há um único código. Já no RFID cada etiqueta tem um EPC, ou um número único – o que facilita o controle de estoque e o rastreamento dos produtos”, detalha. Regiane Relva, professora universitária de Tecnologia da Informação na Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP), completa: “O RFID pode resgatar qualquer informação vinculada a um produto devidamente etiquetado com o chip”.

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